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Por que procrastinamos tanto?

  • Foto do escritor: Iamary Nascimento
    Iamary Nascimento
  • 20 de ago.
  • 2 min de leitura

Mulher desanimada com suas atividades
Mulher desanimada com suas atividades

“Amanhã eu começo a ler aquele livro”, “Segunda-feira volto para a academia sem falta!”, “Mais tarde eu termino essa tarefa”, “Mês que vem organizo meu armário”, “Vou deixar para começar o inglês em novembro”, e assim passamos grande parte das nossas vidas, adiando aquilo que se pode fazer hoje, aqui e agora! A isso damos o nome de procrastinação, que, de acordo com o dicionário Aurélio, significa deixar para depois ou usar de delongas.

Procrastinar… Quem nunca, não é mesmo? Mas o que muitos não percebem é o fato de que isso pode se tornar um hábito e impactar negativamente em nosso cotidiano, atrapalhar o andamento de nossos projetos e programações, o alcance de metas, impedindo assim algumas conquistas e realizações. É importante não confundir procrastinação com preguiça. Alguns pesquisadores afirmam que procrastinação é a lacuna entre a intenção e a ação, ou seja, o desejo de fazer algo é vencido pelo anseio de fazer outra coisa, já o preguiçoso não tem vontade de fazer coisa nenhuma.

É natural e até compreensível quando alguém “empurra com a barriga” uma tarefa desagradável para fazer uma mais prazerosa, mas o problema é quando isso se torna frequente, além disso, optar por uma tarefa prazerosa em detrimento de algo importante pode ter seu prazer diminuído, causando uma sensação de culpa por não ter feito o que deveria.

A procrastinação também pode ser inconsciente, isso mesmo! Às vezes adiamos uma tarefa porque ela nos remete a algo ou a alguém que nos gera um mal-estar e, antes mesmo de percebermos isso, nosso inconsciente trabalha para nos proteger desse desprazer e nos afasta dessa ação. A autossabotagem é outra causa de procrastinação, ou seja, desempenhamos mal uma tarefa por não acreditarmos que somos bons o suficiente e que podemos colher bons frutos daquilo que plantamos.

Muitas vezes a procrastinação ocorre pelo imediatismo, isto é, preferimos obter uma recompensa imediata ao invés de uma melhor no futuro, como por exemplo, a impulsividade (vou ao happy hour, depois faço essa atividade); aversão à tarefa (odeio ter que fazer isso! É muito chato…); distração (comecei a fazer o trabalho, mas me perdi lendo as mensagens do whats app); ou desmotivação (minha cabeça diz para eu fazer, mas meu corpo pede para continuar esparramado no sofá). Esses são motivos que causam a terrível procrastinação.

O primeiro passo para superar a procrastinação é executar. Ao fazer algo que estávamos adiando, percebemos que saiu mais fácil do que imaginávamos e que não foi tão chato quanto esperávamos, além disso, fazer algo importante que estávamos deixando para depois, gera uma sensação de satisfação e de dever cumprido, nos motivando a fazer de novo e a cada dia adiar menos. “Tirar da frente algo que estava parado” nos mostra o quanto somos capazes de controlar e realizar nossas tarefas. No entanto, quando a procrastinação se torna corriqueira e a possibilidade de vencê-la parece não existir, é preciso buscar a ajuda de um psicólogo, que por meio da psicoterapia irá investigar o que há por trás dessa procrastinação e qual a melhor forma de superá-la. #chegadeprocrastinação #adiarnãoébom #eupossoeuconsigo

 
 
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